"Namorar" pode desencadear morte súbita?
- Dra. Yana Cardiologista

- 6 de jan. de 2021
- 2 min de leitura

Sim, mas felizmente para todos é um evento muito raro, de acordo com estatísticas publicadas recentemente, apenas 0,7% de todas as mortes súbitas são desencadeadas por atividade sexual.
O ato sexual desencadeia uma série de reações no organismo e sua prática saudável é recomendada para o bem-estar de corpo e mente. Uma vida sexual ativa não tem limite de idade, porém, pacientes que passaram por procedimentos cardíacos ou que têm doenças cardiovasculares, como pressão alta, devem contar com a orientação médica para que o sexo seja feito com segurança e de forma prazerosa.
Muitos pacientes cardíacos evitam a atividade sexual, temendo o risco de morte súbita ou infarto.
- Doutora, e quem corre risco?
“Digo que 94% das mortes durante o sexo são de homens e com doenças cardiovasculares já diagnosticadas.
Embora a atividade sexual envolva esforço, o que desencadeia uma parada cardíaca pode ser único e envolver medicamentos, estimulantes e uso de álcool.
Mesmo em pessoas com doença cardíaca clínica, o risco durante o sexo é baixo. Sexo não é tão extenuante quanto as pessoas acreditam. A atividade aeróbia associada ao sexo é equivalente a subir dois lances de escada.
É desejável que todos os pacientes que tiveram evento cardiovascular realizem alguma estratificação (invasiva ou não-invasiva), mesmo que seja mediante um teste de exercício submáximo (ergometria ou ergoespirometria). Tal teste visa atingir um consumo de oxigênio similar ao que o paciente virá a desempenhar em suas atividades físicas usuais.
O importante é que fiquem tranquilos, pacientes cardíacos. O sexo é seguro na maioria das vezes e os hábitos saudáveis de alimentação e exercícios reduzem o risco geral de transformar o êxtase em agonia.

Dra. Yana Guimarães Borges Ribeiro Neto
Médica Cardiologista CRM: 11535 | RQE: 7579
ITUMBIARA-GO




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